quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Diálogo monologado...

Ouvi dizer que o diálogo é alguma ação na qual duas pessoas encontram um ponto comum ou um ponto incomum entra si. Como a manifestação externa de algo que está apenas numa pessoa... 

Naturalmente eu concordei em parte... bem, nem tanto assim, pois muitas coisas internas se manifestam externamente... é o caso do pum...
Por isso nem vou entrar nesta discussão, até porque minha cabeça vai fazer uma daquelas viagens psicodoidas se eu for conceituar diálogo...

A grande questão é que hoje eu resolvi ter um diálogo. Talvez o diálogo mais difícil que alguém possa ter...

Diálogo comigo mesmo.

Então eu visitei uma amiga e transcrevo a tradução do meu diálogo, tão somente:

ELA:

"... Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesma.
Hoje sei que o nome disso é... Respeito."

EU:
"Sim. Mas se o momento não existe, tal qual o tempo, então como saber se o agora é ou ainda será o exato segundo de amarmos ou de sermos amados? Se sabemos o que desejamos com o outro, não há egoismo em mostrar o que apenas o coração consegue enxergar, pois de que outro modo as grandes histórias de amor seriam escritas?"

sexta-feira, 17 de junho de 2011

..:: Música à dois ou a uma? ::..

Cada tipo de garota que conheço...

Eu estava saindo com uma garota e começamos a conversar sobre um monte de coisas... Uma tarde, ou um começo de noite, ou uma tarde-noite, inventamos de conversar sobre relacionamentos... Nada mais natural, afinal eu estava saindo com ela e é claro que é sempre bom ouvir o que a pessoa espera de um relacionamento... ou não... Foi quando eu ouvi ela dizer algo que ainda não havia ouvido de nenhuma mulher:
- Eu não gosto que me conquistem, eu gosto de conquistar!

Longe de estranhar o que ela me falou, eu fiquei totalmente sem solo pra cair com o que se seguiu... foi uma explicação demais diferente para que um mortal como eu ficar indiferente. Ela me disse:
- Sabe, fulano, eu não gosto de homens muito carinhosos, que ficam me cuidando, ligando pra mim e blá, blá, blá... eu gosto de conquistar o homem. De saber que eu corri atrás e consegui aquele cara pra mim. Tu não gostas quando uma mulher fica ligando pra ti, e coisa e tals, pra te conquistar, pra te seduzir?

Eu achei muito divertido ouvir isso e respondi:

- Olha, eu não acredito que alguém conquiste alguém... Pelo menos eu sou assim: eu dou meu coração quando eu quero. Dificilmente alguém me conquista se eu não quiser ser conquistado...

Depois de uns tempos de diálogo, vi que a mulher era dominadora mesmo, ha, ha, ha!!!
E foi bacana, pois fiquei interessado em ver onde iria terminar esse encontro de pessoas diferentes na arte de conquistar (se é que isso existe)...

Só o tempo irá dizer se serei conquistado ou não... xDD

Até lá, me divirto com esse jeitão de quem quer me levar no ritmo da música...
Da música que ela mesma compôs para mim...


Será???!!!

terça-feira, 31 de maio de 2011

..:: Interessante! ::..

Estava eu conversando com uma amiga sobre as inquietações humanas... e acabei refletindo sobre as minhas mesmas...

Não sei se todos algum dia da vita tiraram um tempinho para refletir sobre o que acontece no dia-a-dia (pra falar a verdade nem eu faço sempre isso)... acontece que estava eu lá, face a face com uma pessoa que acabara de conhecer e logo vieram aquelas perguntas que se seguem a um primeiro contato. Logo eu vi que iria ficar a noite inteira conversando, porque quando tenho afinidade com alguém, não evito jamais a oportunidade de dialogar, de ver o que o outro tem a acrescentar, de ver prós e contras, de aproveitar a intelectualidade imediata que uma aproximação inicial permite. Ponto.

Eu não vou colocar nossa conversa aqui... nem pensem nisso... seria demais descortêz com alguém que me pareceu tão agradável para conversar. O que escrevo, e me detenho nisto, é sobre o que ela falou sobre mim ao final de um looooongo papo.

Ela disse que sou "interessante, maluco até, mas um maluco divertido de conhecer (risos e mais risos)".

Bom, se eu sou maluco ou não, só minha terapêuta poderá dizer, ha, ha, ha! Agora, quanto ao interessante, acho que devo concordar.

O interessante ao qual ela tinha se referido, continha algo muito mais do que apenas eu ser uma pessoa diferente das demais, com um quê distinto e uma pitadinha de singularidade... ela quis dizer que eu era incomum. Ponto de novo.


Eu fiquei assim: Incomum??? Por quê???


Depois eu entendi... é que as pessoas as quais ela estava (e eu também) acostumada a conhecer não se importavam tanto com o que o outro representa após um simples olá!, após uma apresentação do tipo: 
- Olá!, meu nome é fulano.
- Prazer, fulano, eu me chamo coisa e tal...
Entenderam?


Eu explico: pessoas conhecem pessoas e não dão qualquer deferimento especial por isso. No "geralzão", pessoas dão algum tratamento especial após um certo tempo de convivência. E ela se surpreendeu comigo porque eu tratava todos, ali, do mesmo jeito... Então eu sou incomum, interessante para ela...


Eu pensei não com meus botões, mas com meu brinco dourado: "Mas porque ser tão formal com as pessoas se todas trazem alguma experiência nova para mim? Por que deveria agir friamente se é muito mais divertido o calor do aconchego?".


Às vezes penso que esta geração está cada vez mais boba por buscar um distanciamento infrutífero e superficial...


Prefiro mesmo ser:
Interessante!

quinta-feira, 26 de maio de 2011

..::Que vida boa, sapo caiu na lagoa::..

Eu gosto mesmo de conhecer novas pessoas... sempre encontro alguma novidade:
Conheci já pessoas de bem com a vida, pessoas não tão de bem assim, pessoas que gostam das pessoas, e as que não gostam de ninguém...
Conheci pessoas que gostam de si e dos outros, e as que gostam dos outros mais que de si, e as que gostam tanto de si que poderiam morar sozinhas numa ilha...

Dessas pessoas, as mulheres sempre me assombram... me espantam... me deixam atordoado... sem sentidos!

Mulheres que eu gosto são as que são simples.
Simples é o mesmo que naturais para mim.
Simples que dizer "sem máscaras", sem medos, sem dúvidas... 

Tá bom, eu até aceito dúvidas, mas máscaras???

Eu sempre sou simples... do jeito que gosto das mulheres que já gostei, já amei, e amo...

Simplicidade, para mim, é sinônimo absoluto de Sinceridade.

E como a gente quebra a cara sendo sincero... sabe, eu escuto sempre das pessoas que elas gostariam que seus namorados fossem... SINCEROS. E eu cheguei à conclusão de que isto é uma falácia coletiva.

Ora, quem gosta de ouvir que errou? Quem gosta de ouvir que nem sempre está certo? Ou que deve pedir desculpas, ou desculpar ou fazer as pazes??? Ou seja: não há lugar para a sinceridade, a não ser que seja uma sinceridade que exalte o ego de alguém... e isto me soa mais com outra palavra: hipocrisia!

Várias vezes me ocorreu de ter errado e pensar: devo pedir desculpas já! 
Porém quando tento mostrar que alguém precisa perdoar levo uma patada...

Sei lá... sempre gostei que me falassem a verdade: mesmo que doesse, mesmo que ferisse meu ego, mesmo que eu tivesse de pedir perdão e perdoar. Mas parece que sou uma gotícula de simplicidade no oceano da hipocrisia..


Eu acabei de me apaixonar por alguém e tenho que me desapaixonar rapidinho...

Senão acabarei deixando de ser simples para me tornar mais um... hipócrita.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Memórias malucas, talvez...

Talvez haja um momento em nossa vida no qual nada faça mais sentido do que não haver sentido em nada... Contraditório, é verdade, mas bastante verdadeiro. 

E quando não há sentido (pelo menos quando achamos que não) é porque chegamos ao ponto máximo da nossa existência. O ponto de sabedoria.

A este ponto eu chamo amor. Amorzinho, amorzão... amor. Olho em torno a mim e vejo que tudo é tão passageiro quanto a chuva que cai, e o chão que dela se seca... como o sorriso que nasce e na lembrança permanece... como a vida que se renova logo se transforma...
Eu amei muito. E ainda amo muito. E quero passar minha vida inteira amando. Não uma mulher, ou uma coisa, ou um sonho... amando a vida! A vida!

Se nesta vida tiver tudo o que escrevi, bom... eu amarei tudo, mas sobretudo: TODOS.
Que assim seja então, pois assim desejo.

1 abraço! ;)