terça-feira, 31 de maio de 2011

..:: Interessante! ::..

Estava eu conversando com uma amiga sobre as inquietações humanas... e acabei refletindo sobre as minhas mesmas...

Não sei se todos algum dia da vita tiraram um tempinho para refletir sobre o que acontece no dia-a-dia (pra falar a verdade nem eu faço sempre isso)... acontece que estava eu lá, face a face com uma pessoa que acabara de conhecer e logo vieram aquelas perguntas que se seguem a um primeiro contato. Logo eu vi que iria ficar a noite inteira conversando, porque quando tenho afinidade com alguém, não evito jamais a oportunidade de dialogar, de ver o que o outro tem a acrescentar, de ver prós e contras, de aproveitar a intelectualidade imediata que uma aproximação inicial permite. Ponto.

Eu não vou colocar nossa conversa aqui... nem pensem nisso... seria demais descortêz com alguém que me pareceu tão agradável para conversar. O que escrevo, e me detenho nisto, é sobre o que ela falou sobre mim ao final de um looooongo papo.

Ela disse que sou "interessante, maluco até, mas um maluco divertido de conhecer (risos e mais risos)".

Bom, se eu sou maluco ou não, só minha terapêuta poderá dizer, ha, ha, ha! Agora, quanto ao interessante, acho que devo concordar.

O interessante ao qual ela tinha se referido, continha algo muito mais do que apenas eu ser uma pessoa diferente das demais, com um quê distinto e uma pitadinha de singularidade... ela quis dizer que eu era incomum. Ponto de novo.


Eu fiquei assim: Incomum??? Por quê???


Depois eu entendi... é que as pessoas as quais ela estava (e eu também) acostumada a conhecer não se importavam tanto com o que o outro representa após um simples olá!, após uma apresentação do tipo: 
- Olá!, meu nome é fulano.
- Prazer, fulano, eu me chamo coisa e tal...
Entenderam?


Eu explico: pessoas conhecem pessoas e não dão qualquer deferimento especial por isso. No "geralzão", pessoas dão algum tratamento especial após um certo tempo de convivência. E ela se surpreendeu comigo porque eu tratava todos, ali, do mesmo jeito... Então eu sou incomum, interessante para ela...


Eu pensei não com meus botões, mas com meu brinco dourado: "Mas porque ser tão formal com as pessoas se todas trazem alguma experiência nova para mim? Por que deveria agir friamente se é muito mais divertido o calor do aconchego?".


Às vezes penso que esta geração está cada vez mais boba por buscar um distanciamento infrutífero e superficial...


Prefiro mesmo ser:
Interessante!

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